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Testemunho DIRECTO

As lembranças da guerra fazem parte de nós… são o espólio que não conseguimos entregar no quartel quando fizemos a desmobilização; fazem parte do nosso espólio de combatentes participantes numa guerra estranha e mal compreendida! Na embriagues do destino, fomos atirados para a guerra e confrontados com situações de espantar! Uns mais que outros, todos sentiram a mordedura da guerra nas suas vidas, tanto nos acampamentos e destacamentos espalhados entre as savanas e matas, como nos aquartelamentos das vilas ou aldeamentos mais protegidos.

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O Despertar dos Combatentes

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Sobre o "Despertar dos Combatentes", o crítico literário e historiador da Academia Francesa, René Pélissier, teceu vários elogios. Trata-se de um texto longo de que se respiga apenas a seguinte passagem:

 

« (...) retiramos uma assinalável recolha de “cenas vividas”... O autor foi ele mesmo membro desta tropa de choque, e ao mesmo tempo, repórter fotográfico da imprensa da época - o que explica a abundância de fotografias. (...) O leitor não é obrigado a partilhar as opiniões do autor (Joaquim Coelho), mas o historiador (René Pélissier) deve afirmar que não existe nada mais expressivo e “homérico” sobre a guerra colonial em Angola. Mas, no final de tudo, nada se compara a este livro apaixonado para tomar a temperatura desta época.»

​A partir das palavras da boca sábia de René Pélissier o que mais dizer?

 

Jaime Froufe Andrade, Jornalista.

Cumpriu comissão em Moçambique (1968/70) como Alferes miliciano Ranger

​

VER:  http://micaias.blogs.sapo.pt

A Guerra Armadilhada

Escrever também é lutar. É um combate duro pela melhor ideia, pela palavra exacta, pela estóica procura e aniquilação do erro. Assim, se são importantes todos os relatos escritos por quem fez a guerra, há os que vão mais longe nessa importância devido à sua boa escrita.

É o caso de “A GUERRA ARMADILHADA", nas matas trilhos e picadas do Norte de Moçambique” do Sargento Pára-quedista Joaquim Coelho.

A obra exibe um conteúdo de bom “miolo” e flagrante interesse, servido por uma forma eficaz de escrita solta, directa e desenvencilhada de estorvos de leitu- ra. Referência positiva ainda para o registo fotográfico de bom recorte inserido de modo a complementar de forma eficaz toda a narrativa.

Froufe Andrade

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Capa e contra-capa - livro com 304 páginas de texto e Fotos

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VER em:

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Livro com qualidade gráfica - 304 páginas de texto, poemas, fotos

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Livro com boa qualidade gráfica - 340 páginas de texto, poemas e fotos 

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Apelativa qualidade gráfica - 304 páginas de texto, poemas e fotos

Capim Aveludado - poemas

   MEMÓRIA  LIMPA

 

Toda a gente vai para velho

a quem dou o meu concelho:

mantenha a memória limpa

serenidade e muita alegria

desfrute do consolo que sinta

com o sabor de cada dia.

 

                    A vida também me fascina

                   faz parte da minha sina

                   momentos de consolação,

                   prazer vale sempre a pena

                  com a ternura da açucena

                   que embala o coração.

​

                     Joaquim Coelho

Livros e Crítica
Âncora 1

ELOGIO DO ROMÂNTICO

 

Demorei a entender o elogio, mas fiquei babado com o lisonjeiro desabafo duma amiga do espaço cibernáutico. Casualmente, essa amiga afastada e de longa data, leu alguns dos textos em forma de poemas que vou deixando nos blogues: “desconhecia esse seu lado romântico! Parabéns.”

Eu, que uso os versos para atirar as pedradas aos políticos mal comportados, que faço severos reparos às injustiças que atingem os bons cidadãos e raramente faço versos com o romantismo dos meus longínquos trinta anos, senti-me embevecido por alguém entender que os meus versos são românticos.

 Será que tenho aqui maior motivação para agarrar as palavras com o condimento do romantismo? Isso seria demasiado fácil se esse romantismo não tivesse que vir de dentro da alma que comanda as emoções e afina os sentimentos.

Já lá vai o tempo em que as esperas com encontro marcado se confundiam com a negação da pontualidade. As horas, os minutos de ansiedade, atestavam a medida do amor que esperávamos encontrar na pessoa da nossa parceira.

Hoje em dia, só os privilegiados no amor podem sentir alguns sinais do romantismo. Os rendilhados amorosos estão no esquecimento, a vida agitada vai destruindo a estabilidade emocional; há muito amor desprendido por falta de momentos de carinho. Esta forma de vida banaliza os encontros sem amor, amachuca os corações, animaliza o sexo e armadilha as relações entre pessoas que se poderiam amar serenamente. Com tantas loucuras, lá se foram os conceitos da conquista e da vida em amor.

 

Extingue-se o fulgor do desejo

Com o desgaste do amor sem o beijo

Que tenha algum rigor.

Investe-se na esperança morta

Quando já não rompe a luz

Que aquece a razão do amor.

​

Joaquim Coelho

PREFÁCIO

​

“Caminhando… indoooo!” Um testemunho sério de intervenção cívica na sociedade.

“Só seremos livres se não tivermos medo”, frase da autoria de Joaquim Coelho, trave mestra da sua verticalidade, que neste livro procura dar a conhecer fragmentos do seu percurso de vida entrelaçados numa busca constante pela aprendizagem e solidariedade. Num processo orquestrado pela observação e reflexão da realidade, os textos, aprimorados com poesia e ancorados em estados de alma, surgem como voz da intervenção social que procuram consciencializar as gerações do presente e do futuro. Essa acuidade social foca-se em temas estruturantes da sociedade, como a Juventude, a Família, a Educação, o Emprego, o Ambiente as Desigualdades Sociais, estas últimas vincadas pela luta em prol da dignidade dos Antigos Combatentes.

Na leitura e interpretação desta obra, é notório que a partilha e o cuidar em favor dos outros, caminham e andam de mãos dadas, revestindo-se do fiel da balança para a preservação de amizades que se cultivam e florescem numa história de vida que, inevitavelmente, teria de ser celebrada com este livro.

 

Lisboa, Julho de 2019

 

Bruno Rebelo (a)

 

  1. (a)– Mestre em Sociologia; Gestão de Recursos Humanos.

A GRANDEZA  HUMANA

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A grandeza dos seres humanos está nas atitudes e acções dignas de valor. Os homens distinguem-se pelas suas qualidades: as raízes são a base da formação moral e o sentimento fundamenta-se no amor à natureza humana onde predominam a franqueza, a tolerância, a disciplina, a poesia, o cavalheirismo, a convicção; enfim, os valores próprios de um guerreiro!

Aqueles que se preocupam apenas com as suas vaidades e com os seus negócios ou insigne militância, nunca chegarão a ser capazes de crescer para a humanidade; serão sempre acomodados e escravos da sua própria pequenez.

 

Joaquim Coelho

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