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  • Biogr-Percurso | Joaquim.Coelho

    Biografia e Percurso Voltar Página Inícial A inspiração é o motor da realização Valorisando o apreço pelos benefícios das boas memórias, partilhadas com a Família e Amigos, podemos contribuir para a formação de um mundo mais justo e limpo, com pessoas de caracter interventivas, solidárias e lúcidas. Na pesquisa do CES da Universidade de Coimbra, temos: Joaquim de Sousa Coelho – Natural das Termas de S. Vicente, Penafiel. - Sociedade : Acções solidárias, voluntariado bioquímico em oncologia nos hospitais do Porto; Participa em eventos culturais, tertúlias e publicações; colaborador do Dr. Pedro Homem de Melo, na apresentação de Ranchos Folclóricos na RTP. Praticante de hóquei em patins júnior no F.C.Porto (1955/57); Percursor e dinamizador do Paraquedismo desportivo (1965 a 1987): Comissário de Relações Internacionais Pq, convidado para a fundação da União Europeia de Paraquedistas, membro da Comissão Nacional de Paraquedismo, Membro Diplomado da International Parachute Veterans; Director e activista em associações culturais, recreativas, desportivas e aeronáuticas; activista em defesa dos Combatentes do Ultramar, enquanto sócio da Liga dos Combatentes (1968 a 1986); Fundador e presidente da Associação de Paraquedistas do Norte (1979 a 1988); Director do Aero Clube da Costa Verde (1982 a 1985); Presidente da Cooperativa de Construção e Habitação da Siderurgia Nacional EP (1986 a 1991); Fundador e Presidente da Associação MAC (Movimento Cívico de Antigos Combatentes), promotor de projectos legislativos de apoio aos Antigos Combatentes, no “Grupo de Trabalho” das Associações para o “Estatuto dos Combatentes”, com acções na Assembleia da República e Ministérios. - Carreira Profissional : Grumete no Grande Hotel do Porto, Guia Turístico, Chefe de Laboratório, Investigação de Bioquímica, Técnico de química, Avaliador oficial, Perito de Seguros, Contabilidade e fiscalidade, Gestor de Recursos Humanos. - Empresas: Sacor (Galp), Andrews Chemical Company-Molin (USA), Sandoz-Medicine (Seixal e Basileia), Siderurgia Nacional EP, Direcção de Finanças, Generali-Seguros, Mundial Confiança, Réplica, Baresel GmbH(Alemanha). - Formação Militar: Curso de Sapador Bombeiro; Curso de Controlador de Tráfego Aéreo (Açores); Curso de Paraquedista militar; Curso de Transporte Aéreo e Largador de Pessoal e material; Curso de Instrutor de Paraquedismo desportivo (França); Curso de Comunicações Militares da NATO (Alemanha); Instrutor militar: paraquedistas militares, preparação física, topografia, tiro, explosivos, minas e armadilhas. - Bases Militares: Regimento de Engenharia, Base Aérea 1 (Sintra), Base Aérea 4 (Açores), Regimento de Caçadores Paraquedistas (Tancos), Batalhões de Caçadores Paraquedistas 21 (Angola) e 31 (Moçambique)Destacamento de Paraq. de Timor. - Formação Académica : Escolas Primárias de Valpedre e S. Vicente do Pinheiro-Penafiel; Colégio de João de Deus-Porto; Institutos de Francês e de Inglês do Porto; Turismo no International Career Institute (Londres); Instituto de Contabilidade do Porto; Escola Industrial Infante D. Henrique; Escola Álvaro Torrão-Lisboa; Estudos G. Universitários de Moçambique; Long Island University (USA); Universidade do Porto. - Formação Profissional: Cursos: Jornalismo de Investigação e Reportagem, Engenharia Química e Bioquímica, Engenharia de Segurança Industrial, Gestão de Contabilidade e Fiscalidade, Perito de Seguros, Avaliador Oficial; Estágios de Formação técnico-profissional em EUA, Inglaterra, Suissa, França, Itália, Alemanha e Hungria. - Autor de Literatura e Fotografia: Fez parte da 1ª equipa de repórteres no início da guerra em Angola (1961), com o jornalista e locutor Artur Agostinho da RTP; colaborador dos Jornais “Província de Angola” e revista “Notícia” (Angola); “Diário de Moçambique” e “Notícias da Beira” (Moçambique); Jornal de Notícias, Correio da Manhã, Notícias de Penafiel, Primeiro de Janeiro, O Comércio do Porto, O Norte Desportivo, O Boina Verde, O Pára-quedista, Os Paras, O Veterano. - Premiado pela Academia Francesa, com a distinção de “Récit Homérique” pelo Livro “O Despertar dos Combatentes”; distinguido em Tertúlias e concursos de Poesia; está na Antologia da Memória Poética da Guerra Colonial, pela CES da Universidade de Coimbra. Obras literárias: 9 Livros publicados, de narrativas, reportagem, intervenção cívica e cultural, poesia e memórias. Participou em 6 Antologias (Poesia da Guerra, Mundos e Escrever…). Tem publicações em 7 Blogs, Sites, Internet e redes sociais. Nota : Fez reportagens de guerra em Angola, Moçambique, Vietnam, Kosovo, Bósnia, Caxemira e Líbano. Há conhecimento de façanhas “clandestinas”: deslocação à Rodésia do Sul, acompanhando o Eng. Jorge Jardim, pedindo apoio militar ao Presidente Ian Smith, em 1966; colaborou na “deserção” de diversos militares da Força Aérea da Zâmbia e suas famílias, bem como desvio do avião Dakota para Lourenço Marques. » CES da Universidade de Coimbra, coordenadora da recolha de dados: Doutora Luciana Silva « Romagem a Moçambique Voltar Página Inicial Divulgação do Paraquedismo Voltar à Página Inicial Joaquim Coelho e Familiares Voltar à Página Inicial

  • Moçamb | Joaquim.Coelho

    Fotos da guerra em Moçambique Voltar à Página Inicial Avião da Zambia desviado para Lourenço Marques - narrativa no livro em destaque Voltar à Página Inicial

  • Repórter | Joaquim.Coelho

    . Reportagens do Ultramar Voltar à Página Inicial Testemunhos em Imagens das Guerras ultramarinas, por quem esteve lá como Combatente e Repórter Por natureza, nenhum ser humano deseja a guerra. RAZÕES PARA MEDITAR - GUERRAS ULTRAMARINAS A História estuda cada facto da guerra e os fenómenos que lhe deram origem para atingir determinados fins. No entanto, a guerra traz sempre consequências dramáticas para os intervenientes directos, mesmo que ajude a desenvolver tecnologias aproveitáveis para o bem-estar da humanidade. À Sociologia interessa o método comparativo que estuda os grupos e tipos de fenómenos que originam a guerra dentro do seio social de cada indivíduo ou grupo social que intervém na guerra, para defesa de objectivos da comunidade . No caso Português, os avisos de que tudo estava a mudar no tocante aos povos colonizados não foram devidamente acatados pelos governantes nem pelos residentes nas colónias. Na Conferência de Bandung (Java-Indonésia), realizada em Abril de 1955, várias organizações internacionais e governos dos “países não alinhados”, tais como a Índia, Indonésia, Paquistão, Cuba, Egipto e outros influentes nas Nações declararam todo o apoio aos movimentos políticos criados nas colónias com vista à independência. Desde que a Índia ficou independente do Império Britânico, em Agosto de 1948, sempre pretendeu retirar à administração portuguesa todos os territórios encravados na costa do Malabar; as escaramuças agravaram-se quando a União Indiana invadiu Dadrá e Nagar-Aveli, em Junho de 1954, concluindo a invasão de Goa, Damão e Diu em vésperas do Natal de 1961. As consequências foram dramáticas para as tropas portuguesas, tendo ficado prisioneiros mais de três mil militares, os quais foram humilhados durante o cativeiro. Os governantes portugueses demonstraram o mais vil desprezo pelos militares cativos, não aceitando as condições objectivas propostas pelos indianos com vista ao repatriamento. Essa demora causou mais indignação e sofrimento a esses compatriotas que lutavam pela sobrevivência em cada novo dia. Enquanto isso, em Angola, as autoridades e alguma imprensa tentavam esconder os efeitos da machadada desferida no moribundo Império colonial português, protagonizada pela União Indiana. Aproveitando a desgraça que atingia os militares portugueses destacados na “Índia Portuguesa”, foi organizado e posto em prática um insólito peditório público com vista à compra de um novo navio Afonso de Albuquerque para substituir o que foi afundado nas proximidades de Goa. A adesão foi grande e os fundos recolhidos avultados; mas nunca soubemos qual a sua aplicação. Alguém com a vil ganância, aproveitou-se para encher os bolsos! Na década de 50, vários factores importantes, como a descoberta de minérios e petróleo de grande valor, levaram à formação de organizações políticas (movimentos) com vista à tomada do poder com a independência dos territórios portugueses. Essa era a bandeira de propaganda das Nações Unidas, e um grande número de colónias inglesas, holandesas, belgas e francesas negociaram a sua independência, tanto na África como na Ásia. E o que fizeram as autoridades portuguesas? Negligenciaram todos os indícios de mudança no contexto das nações; recusaram qualquer hipótese de negociação com representantes de movimentos independentistas; reprimiram todas as manifestações de protesto e fuzilaram parte dos seus cabecilhas. Enquanto isso, os “colonos” e os brancos nascidos nos territórios ultramarinos ajudavam na repressão, ministravam a justiça pelas próprias mãos e viviam na ilusão de que nada iria mudar. As consequências foram lamentáveis e prejudiciais para toda a sociedade portuguesa: com 14 anos de guerra, cerca de dez mil mortos, mais de trinta mil militares com graves deficiências físicas, mais de cem mil traumatizados por acções de combate e uma descolonização humilhante e indigna para quem sofreu na pele os reveses de tamanha hecatombe. Lisboa, Junho de 1983 Joaquim Coelho Combatente e repórter em Angola e Moçambique Voltar à Página Inicial

  • Fórum | Joaquim.Coelho

    Para ver como funciona, vá para o seu site online. Categorias Todos os posts Meus posts Login/Registre-se Opiniões e Debates O conhecimento é a base do sucesso profissional; agir com serenidade favorece a partilha com amizade. Criar um novo post Comece Já com Seu Fórum Visualize seu site para navegar no seu fórum. É aqui que você vai adicionar, editar e excluir posts e comentários. subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 5 Seguir Recursos Impressionantes Layouts incríveis, discussões ilimitadas e mensagens em tempo real - e tudo bem aqui para você! subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 3 Seguir Saia na Frente Você quer destacar suas postagens? Adicione imagens, textos estilosos e muito mais - é super fácil! subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 3 Seguir Faça Tudo do Seu Celular Adicione e apague posts e comentários de qualquer lugar. Basta publicar seu site e entrar com sua conta Wix via celular. subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 3 Seguir Debate e Opiniões Os temas relacionados com os Combatentes Portuguesas têm importância acrescida no desenvolvimento da sociedade. subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 1 Seguir Combatentes e Sociedade Os Combatentes das guerras ultramarinas contribuiram para o desenvolvimento da sociedade portuguesa. subcategory-list-item.views subcategory-list-item.posts 0 Seguir Novos posts tota3.coelho 18 de jul. de 2017 AS CAUSAS DA GUERRA E OS TRAUMAS Debate e Opiniões Depois da guerra em Angola, onde fundamentei a minha razão de basculhar tudo até encontrar a verdade, passados os anos do desespero e os efeitos da matança de 1961, comecei a perceber a dimensão do confronto de interesses dos países potencialmente desenvolvidos à custa da desgraça que caiu sobre os povos residentes nos países com grandes quantidades de matéria-prima e reservas minerais de grande consumo nos países industriais mais avançados. Por causa das riquezas alheias, desencadeiam-se guerras que dilaceram os países em construção. Angola e Moçambique poderiam ter-se desenvolvido harmoniosamente e em paz se não estivessem por trás os interesses dos gananciosos pelas ricas reservas naturais emergentes nesses países. E, só de pois de tudo desintegrado pelas máquinas de guerra, tomamos consciência do que se perdeu, incluindo os laços de amizade e os meios onde nascemos e vivemos em harmonia com a natureza. Os danos da guerra são dolorosos e deixam feridas difíceis de curar. Além da destruição dos bens, perdem-se amizades e as relações entre seres humanos não valorizam a vida na sua essência. É contra todas essas perdas que procuro reagir dando valor à riqueza que nos resta - fortes laços de amizade e camaradagem porque, entre os intervenientes nas guerras, esses valores foram a trave mestra a segurar a frágil condição humana de muitos combatentes, nos primeiros tempos de missão. Alguns perderam a bússola das suas vidas, numa agitação anormal da consciência e das emoções; não fora a mística do companheirismo e a desgraça dos traumatizados teria atingido uma dimensão muito mais grave e penosa. Joaquim Coelho Curtir 1 comentário 0 Joaquim Coelho 17 de jul. de 2017 Gerencie Seu Fórum de Qualquer Lugar Faça Tudo do Seu Celular Não está com o seu computador? Gerencie seu fórum pelo celular. Você pode criar, excluir, reorganizar posts ou compartilhá-los nas redes sociais. Ative e desative seus comentários e muito mais. Você também pode fixar suas postagens favoritas para que mais pessoas as vejam e obtenham mais envolvimento na comunidade do seu fórum. Wix Forum funciona perfeitamente via mobile. Uma vez configurado, você só vai precisar pegar o seu celular para começar. Curtir 1 comentário 0 Joaquim Coelho 17 de jul. de 2017 Funciona Perfeitamente no Celular Faça Tudo do Seu Celular Seu fórum para celular é fácil de navegar, funciona como no seu computador e aparece perfeitamente em todos os modelos de smartfones. Seus visitantes podem fazer tudo via mobile: Escrever postagens, deixar comentários, adicionar imagens e emojis divertidos, compartilhar posts nas redes sociais, etc. Curtir 1 comentário 0 Forum - Frameless

  • Angola | Guerra Colonial - Guerra Do Ultramar | Porto

    Estórias, livros, fotos, vídeos e biografia dos tempos das guerras ultramarinas até à actualidfade. Site do autor Joaquim Coelho, Combatente e repórter de guerra em Angola, M oçambique e Vietname cujas imagens e textos foram publicados em 9 livros - dois vencedores de prémios. São muitos os combatentes esquecidos e muitos os amortalhados sem dignidade, desconforto dos que têm tempos perdidos e não encontram o vigor da mocidade. Testemunhos Directos Por natureza, ninguém vai à guerra para ser herói. A Guerra Colonial - Guerra do Ultramar - marcou o futuro de uma geração de mais de um milhão de homens simples que sofreram privações, angustias e dores; além de deixar cerca de 10 mil Combatente mortos, 30 mil deficientes e mais de 110 mil traumatizados profundos. Foram 14 anos de grandes transformações na sociedade e que só quem a viveu consegue deixar legados para a história de Portugal. Guerra Colonial Canção do Exército - Marcha 00:00 00:00 Clikar nos Temas do Menu para ver as Páginas Dedicado aos Amigos e Combatentes Estamos gratos à WIX.com, por disponibilizarem estas importantes plataformas para Sites e Blogs. “ À ESPERA DA ALVORADA...” MAS HOUVE GUERRA COLONIAL? Das guerras coloniais portuguesas há apenas uns murmúrios... sabe-se que existiram, porque a memória de muitos milhares de soldados não pode ser silenciada. Muitos dos caixões foram desembarcados às escondidas nas docas da Rocha do Conde de Óbidos e de Alcântara! Nem se chegou a saber se aqueles caixões continham os corpos que as autoridades presumiam entregar às famílias. Muitos ficaram na terra onde derramaram a última gota de sangue; e, em vão, deram o último grito de protesto contra a infâmia de que não havia guerra. Ninguém se deve esquecer que após a viagem do Ministro do Ultramar, Professor Doutor Adriano Moreira, em 1961, as autoridades de Angola difundiram aos comandantes de unidades uma proibição oficiosa, em termos confidenciais, para que ninguém dissesse que havia guerra: “as tropas apenas estavam a recuperar os itinerários para melhor acolher as populações no norte de Angola”. Mas ninguém poderá silenciar as muitas centenas de milhares de homens que sofreram e gemeram com as agruras das guerras no norte, e mais tarde, também no leste de Angola, no norte e centro de Moçambique e em grande parte do território da Guiné. Os testemunhos são tão evidentes que só um bando de loucos é que podia determinar tal monstruosidade censória. E o resultado dessa tragédia nacional, que foi a guerra, está aí... muitos milhares de mortos, deficientes e sofredores dos efeitos psicológicos, além do desgaste prematuro da juventude que a todos encolhe a vida. Muitos passaram pela guerra como quem passa por um campo de milho a fugir às abelhas selvagens que se libertam das colmeias e vão dando umas ferroadas nos transeuntes desprevenidos, deixando muitos dos combatentes com alergias complicadas. Alguns sentiram a guerra como uma paixão que os transformaram em adoradores das virtudes e dos defeitos dos humanos, porque comungaram das mais díspares emoções que podem atingir o âmago da alma humana. A grande maioria dos que sofreram os efeitos do prolongado isolamento dentro do arame farpado, rodeados de árvores ou de capim cheios de nada, privados das mais elementares formas de vida racional, nunca souberam a verdadeira razão das missões que os levaram para os confins das matas e savanas inóspitas, onde sentiram o isolamento do mundo e sofreram tremendos sobressaltos. Consciência do que era a realidade do colonialismo, muito poucos a sentiram, tal era a ignorância nacional... mas a África fascina os que nela têm penetrado, seja em que circunstância for. É inegável que os queixumes contra as transformações históricas e a perda de extraordinários bens materiais e emocionais incomodaram muitos daqueles que se julgaram donos e senhores em terras cobiçadas pelas grandes potências económicas que virão dominar o que nos resta, pelo que os incómodos da mudança são tremendos e deixam azedumes difíceis de digerir, especialmente nos usurpadores dos bens alheios, com excepção dos portugueses pacatos que se acomodaram naquelas terras como forma de progredir na vida. Esses também sofreram os seus reveses, porque acreditaram e promoveram bem-estar e fomentaram desenvolvimento sem olharem às mudanças do tempo. Mas as guerras também foram um sustentáculo dos interesses estabelecidos. Enquanto aqueles amplos territórios serviram para viveiro dos degredados da Nação, ou para exploração sem regras humanas dos indígenas, do abastecimento desenfreado das companhias estrangeiras em matérias-primas, ninguém viu a evidência da África ignorada, nem houve governantes capazes de atender ao seu destino - a onda de países descolonizados nos anos cinquenta e sessenta. E, quando o Império se desmoronou, muitos perderam a lucidez da história e não entenderam a sabedoria dos tempos... e as incompreensões deixam mágoas e traumas que nem sempre facultam que se fale desapaixonadamente das guerras ultramarinas, no bom sentido da compreensão da história e dos feitos dos nossos antepassados. Os lamentos dos “retornados” sobrepuseram-se à agonia dos combatentes traumatizados. Mas, enquanto uns tiveram os adequados apoios sociais e de integração, em muitos casos despudoradamente dispendiosos, os outros foram descartados do serviço militar sem qualquer tipo de apoio, logo abandonados à sua sorte e com um horizonte de vida sombrio pela frente, sem contarem que as sequelas e os traumas dos dias de angústia se poderiam prolongar e tornar a vida num inferno. Lisboa, 18 de Julho de 1976 Joaquim Coelho VIDEOS dos nossos Tempos (clik nos temas) Vídeos Tributo aos Amigos Canto à Liberdade Fado dos Pára-quedistas Amigos de Sempre Reino de Portugal - História O Natal na guerra Combatentes-mortos abandonados Amar... nosso Fado Alimentar o Amor Pára-quedistas de Portugal Resgatar os mortos abandonados Amar a Vida em Harmonia Salto de Pára-quedistas Pára-quedistas - Saltos Guerra Colonial - Lembrar Homenagem aos Valentes Guerra Colonial-Embarcados Guerra Colonial-os Operacionais Saber Viver - Para ser Feliz Folclore - Cantar ao desafio Videos no Youtube - Diversos Guerra - Missão Angola Guerra Colonial-dias de saudade Festas e Tradição - Videos Guerra-Enfermeiras Pára-qued. 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A Casa de Reclusão Militar, a Cadeia de São Paulo e a 4ª Esquadra da PSP, foram atacadas por grupos de insurrectos que as assaltaram. A refrega sangrenta deu sete polícias e algumas dezenas de atacantes mortos. A agitação na cidade de Luanda era perceptível desde que as autoridades portuguesas prenderam os cabecilhas da revolta contra a empresa Cotonang, na baixa do Cassange, que obrigava os agricultores a cultivar o algodão a baixos preços. O sossego em Luanda terminou abruptamente. Foi o atiçar do ódio que se veio a espalhar pelas terras do norte de Angola, a partir da noite de 15 de Março de 1961. Este dia ficou na memória de muitas famílias de colonos como o mais trágico acontecimento no norte de Angola, onde foram mortos mais de dois mil brancos e muitos negros seus empregados. As atrocidades foram tão violentas e dramáticas que ninguém podia ficar indiferente à quantidade de vítimas, entre as quais, muitas mulheres e crianças esventradas. Os que escaparam, fugiram para outros locais na busca de protecção; muitas das vezes, acabaram por cair nas mãos dos sanguinários da UPA (União das Populações de Angola), que os mutilaram, deceparam e mataram. Nos primeiros tempos da guerra, os combatentes dos reduzidos efectivos militares tiveram que se esforçar até aos limites das suas capacidades humanas para socorrer as populações isoladas nos locais mais desprotegidos da região afectada pela guerra. As companhias de Caçadores Especiais avançaram na reconquista das picadas e da região dos Dembos, com bastante sucesso. Com a mesma finalidade e socorrendo os colonos e populações locais atacadas pelos bandoleiros, destacaram-se os grupos de Pára-quedistas organizados em secções de 9 a 12 homens, com especial relevo na defesa das povoações de Damba, 31 de Janeiro, Maquela do Zombo, Sacandica, Quibocolo, Bungo, Songo, Mucaba, Lucunga e outras onde foram necessárias acções rápidas e eficazes. Destacaram-se alguns elementos mais ousados, entre eles, o Alferes Mota da Costa, os Tenentes Veríssimo e Mansilha, o sargento Santiago, os soldados Eugénio Dias e Pimentel. No decorrer das primeiras missões, morreram em combate o Alferes Mota da Costa, o soldado Domingos e o cabo Almeida Cunha. Para avançar com mais força na reconquista das terras tomadas pela UPA-chefiada por Holden Roberto, foram mobilizados os Batalhões de Caçadores 96 e 114 e o Esquadrão de Cavalaria 149, para a reconquista de Nambuangongo (santuário das forças da UPA), com o custo de várias dezenas de mortos e centenas de feridos. A Força Aérea foi conquistando os céus do norte de Angola à medida que foram sendo activadas pistas nas povoações; as condições logísticas e materiais permitiram apoiar as tropas do Exército que se foram instalando nas povoações, bem como os Pára-quedistas nas grandes operações de reconquista de Quipedro, Serra da Canda, Sacandica e Inga, locais de difícil acesso por terra. A guerra durou treze longos e dolorosos anos, por ela passaram mais de um milhão de jovens combatentes, que deram o seu melhor ao serviço duma causa que pouco lhes dizia. Serviram a Pátria que juraram defender, independentemente de ideologias ou de sofismas. Dos cerca de 10.000 militares mortos, mais de 1.700 ficaram lá abandonados em cemitérios improvisados. A guerra deixou mais de 30.000 deficientes; muitos outros regressaram com graves sequelas no corpo e na alma, com as quais vivem os dramas dos traumas e das doenças que lhes tolhem a vida. Mas a grande maioria desses homens souberam manter intacta a dignidade dos bons portugueses, mesmo quando os governantes os desprezam e ostracizam. Cerca de oitocentos mil desses, sem qualquer apoio ou reconhecimento pelo serviço prestado à Pátria, instalaram-se nas mais diversas actividades produtivas, investindo os seus conhecimentos e dinheiros ao serviço de Portugal. A persistência das Associações de Combatentes perante os poderes públicos de pouco tem valido; mas as Associações de Combatentes, despidas dos interesses mesquinhos de alguns protagonistas incapazes de entender a dimensão das carências de várias dezenas de Antigos Combatentes, podem fazer muito mais se unidas no mesmo objectivo: Afrontar o poder dos governantes até que sejam reconhecidos e recompensados todos aqueles que sofrem de carências em resultado das mazelas e traumas causados pelas situações de perigo e sofrimento no teatro operacional a que a guerra obrigou. Negociar o Estatuto dos Combatentes é o trabalho meritório que devemos apoiar com brio e convicção. Como disse num debate público sobre a aferição dos valores que equilibram uma sociedade racional, mantenho a opinião de que a questão dos heróis sempre incomodou os cobardes e os acomodados. Seja no combate para defesa da Pátria, seja no combate aos fogos ou nas missões de salvamento das populações atingidas por flagelos e tempestades. Os valores da solidariedade, da colaboração, da defesa dos princípios democráticos e da paz não dependem de ideologias ou de regimes políticos; aceitam-se, defendem-se e praticam-se. Não há meias tintas; ou se é bom cidadão ou não. Os marginais, os parasitas, os cobardes e os traidores são nocivos à sociedade; uns porque são criminosos, outros são acomodados; é preciso reagir, ser solidário e produtivo. São esses arautos do laxismo e do facilitismo que degradam os valores que devem balizar a aquisição dos conhecimentos necessários ao desempenho com competência, saber e respeito. Todos devem merecer respeito pelos anos passados em situações de perigo, sofrimento e privações de toda a ordem; uns aguentaram e foram valentes, outros fraquejaram e continuam a sofrer. Março de 2011 in "O Veterano" - com alteração pontual Joaquim Coelho – Combatente em Angola e Moçambique Clikar nos temas para Ver textos importantes 1 - Os Combatentes não são racistas 2 - Jornalistas, ignorantes e mentirosos Links Anulados OS PORTUGUESES NAS GUERRAS ULTRAMARINAS 1 – Fundamentos do discurso patriótico Por natureza, nenhum ser humano deseja a guerra. Os antepassados transmitiam o espírito de luta aos mais novos, por razões de sobrevivência, na disputa dos territórios e dos bens necessários ao consumo humano. Naturalmente que as pessoas tendem a defender aquilo que lhes pertence, mas ninguém tem vocação para o sofrimento que as guerras impõem aos seus participantes directos. Admite-se que muitos soldados têm relutância em combater, especialmente quando desconhecem a causa do combate. Mesmo o discurso do patriotismo não funciona para todos os cidadãos de igual modo, tendo em conta as mudanças sociais, a idade, o estatuto social ou a identidade com a Pátria. No caso português, quase todos os combatentes foram empurrados para a guerra em circunstâncias adversas aos seus interesses, com fundamento na preservação do território português, tão propagado pela comunicação social e nos discursos oficiais. As características do povo português têm pouco de guerreiros, mas muito de inocência ou moralismo ancestral, porque sempre fomos um povo mal compreendido pelos governantes com o complexo de superioridade justificado no compromisso mais absurdo da condição humana. A pregação dos superiores hierárquicos nunca foi capaz de justificar as razões da guerra nas terras ultramarinas, gratificante para alguns que colheram bons proventos, mas desgastante e dolorosa para a generalidade dos combatentes. Para evitarem embarcar para a guerra ou por razões de melhoria de vidas, muitos jovens mancebos abandonaram o país a caminho da emigração clandestina, correndo sérios riscos, passando as fronteiras a salto. 2 – Razões solidárias, sem consciência heroica Por pressão dos poderosos interesses estrangeiros, por conveniências políticas e interesses militares, o abandono das terras ultramarinas criou graves prejuízos a muitos milhares de cidadãos que lá viviam, sendo a culpa da descolonização atirada para cima dos combatentes desmobilizados e abandonados à sua sorte. Por isso, aqueles que conseguiram integrar-se na sociedade, trabalhar e participar no desenvolvimento do país, tiveram o mérito de galgar as dificuldades e viver; já o mesmo não aconteceu com os que nunca conseguiram limpar da sua mente os traumas dos momentos difíceis, os quais continuam a carregar dentro de si as imagens terríveis dos mortos e esfacelados caídos a seu lado. Todos merecem respeito e reconhecimento, mas estes merecem, também, solidariedade pública. Admitindo que muitos dos combatentes entenderam a sua missão fundamentada no sentimento de solidariedade para com os portugueses daqueles territórios, raramente o fizeram com o espírito de luta pela pátria, com consciência heróica. Freud soube definir as premissas que podem levar “os heróis ao espírito de luta” como justificativo da defesa duma comunidade que conduza ao conflito com significado moralista ou de defesa; daí se possa concluir que ninguém vai à guerra para ser herói, porque o sacrifício da própria vida não o justifica, especialmente quando os governantes desprezam a elite de homens que revelaram um estado de espírito altruísta e abnegado em circunstâncias severamente adversas na defesa das causas da Pátria. 3 – Efeitos da guerra na Vida dos Combatentes Com o movimento de muitos milhares de mancebos das terras de origem para locais e ambientes que nunca tinham imaginado encontrar, muitos deles rudes camponeses e iletrados, a fim de receberem os mínimos de ensinamentos e instrução militar e logo embarcados para as longínquas terras africanas, Portugal teve que gastar avultados recursos financeiros no esforço de guerra, o que proporcionou um inesperado desenvolvimento social e industrial. Ora, as circunstâncias do ambiente de guerra, em meios desconhecidos e hostis, com graves carências de subsistência, perante o risco de serem feridos e morrer, causaram grandes transformações na formação da personalidade e no desenvolvimento cognitivo dos combatentes; os efeitos nefastos na saúde mental dos militares destacados nos postos avançados, em locais inadequados para viver longos meses em isolamento, sofrendo os efeitos dos bombardeamentos inimigos, alteraram comportamentos e deixaram marcas para o resto das suas vidas. Esses efeitos são mais notáveis na mudança de sensibilidade, no apego à vida, no sentido da solidariedade e da camaradagem cimentada em condições de grande dificuldade e perigo. O fadário daqueles mancebos começou com o recrutamento, período de instrução e aprendizagem de coisas novas, embarques e longas viagens sobre o mar, entre 8 a 25 dias atulhados nos porões de navios teimosamente lentos. Mas, o abandono a que foram votados depois do cumprimento do seu dever patriótico, também foi doloroso e penoso, levando muitos a tentar melhorar a vida na emigração. 4 – Abandono ou Reconhecimento Embora não fossem bem compreendidos na sua missão, não desertaram… e cumpriram o sagrado dever que a Pátria lhes impôs, transmitindo à sociedade os valores duma elite moral e cívica que é cada vez mais rara entre a juventude. É por tais razões que os combatentes são merecedores do respeito e do reconhecimento da Nação, especialmente dos organismos oficiais que devem proporcionar condições de vida tranquila, criando centros de apoio social, psíquico e psicológico para reparar as feridas invisíveis, mas que podem ser detectadas em muitos dos intervenientes na guerra. O reconhecimento passa também pelos apoios sócio-económicos para os que não conseguiram integrar-se na vida profissional activa devido às mazelas resultantes da permanência em ambiente de guerra, que, objectivamente, causou estragos irreversíveis no miocárdio e no cérebro, levando ao desgaste prematuro destes órgãos, bem como à perda de proventos adequados à sua vida normal. Finalmente, para os que assumiram o compromisso da defesa das causas da pátria, o reconhecimento dos esforços dos combatentes pode ser gratificante, em vez da repulsa e do negativo sentimento de abandono, prejudicial ao espírito de unidade nacional que se pode reflectir na sociedade civil e nas novas gerações. Compreender o passado é fundamental para os alicerces do futuro. Maia, 10 de Junho de 1995 Joaquim Coelho - Combatente, Jornalista e repórter Os contrastes no tempo de guerra: - Colonos em Angola, pedem protecção da tropa. - Militares sofrem os efeitos da guerra, sofrimento e dor. - Mancebos a darem o salto na emigração. 1 - Os Combatentes não são racistas Clik nos Macacos para ver Temas: 2 - Jornalistas, ignorantes e mentirosos Voltar ao Início Eventos Mil Eventos e Convívios militares Enfermeiras pioneiras Paraquedistas - 1961 Os meus agradecimentos aos excelentes Fotógrafos Paraquedistas SERRANO ROSA, Aristides Santos e Jorge Martins, pela disponibilidade de parte deste acervo de imagens Voltar à Página Inícial General Jerónimo com Antigas Enfermeiras Paraquedistas A Força Aérea é o Máximo Treino de Operações Especiais Gloriosa Pátria que tais filhos tem. Passar pelo serviço militar é colher ensinamentos para a vida com sucesso: será um cidadão mais disciplinado, mais resiliente e mais preparado para a vida. Voltar ao Início Voltar ao Início Voltar ao Início do Site Acções de protesto pelo Estatuto, gratidão da Associação MAC a todos os participantes nas manifestações e reuniões Pelo Estatuto dos Combatentes, na Assembleia da República O Estatuto do Antigo Combatente foi publicado pela Lei 46/2020, com poucos benefícios, mas reconhecendo os préstimos à Nação A VIA SACRA DO ESTATUTO Tem sido difícil a caminhada para tentar demonstrar aos governantes que os Combatentes das guerras ultramarinas são merecedores do respeito da nação, não só por terem sido empurrados para a guerra, mal preparados, mas, também, porque serviram de bode expiatório num cenário de interesses internacionais onde as grandes potências jogavam as suas estratégias geopolíticas de domínio do mundo - os nossos governantes de todos os tempos estão fartos de saber as correntes destas engrenagens internacionais. Os longos anos de conflito em que os mancebos portugueses sentiram graves carências de toda a ordem, remoendo as saudades e enfrentando o nefasto isolamento nas mais difíceis condições de sobrevivência, ajudaram os mais lúcidos na tomada de consciência da situação insustentável das tropas destacadas nos precários aquartelamentos, impróprios para manter a moral da tropa capaz de resistir ao desgaste das ténues capacidades físicas e mentais. Não fora a resiliência dos mais lúcidos e a coragem dos mais ousados na tomada de posições antagónicas aos ditames da hierarquia clássica, jamais os militares ou outras quaisquer forças organizadas teriam condições para levar por diante a revolução do 25 de Abril de 1974. Muito foi feito na consciencialização dos mancebos até que estivessem criadas as condições para avançar na revolução com garantias de sucesso. Isso deve-se a largos milhares de militares que nunca se conformaram com a continuação de uma guerra sem sentido patriótico, posição que foi tomando forma após a estabilização da guerra em Angola. Tal como em todas as guerras, os ratos das sargetas também proliferaram em diversos espaços das guerras ultramarinas, o que levou muitos dissidentes a desistir por entenderem que não valia a pena ficar preso aos preceitos das aves de rapina. O mesmo continuamos a encontrar nos enredos de organizações, ditas de combatentes, que mais não são do que depósitos de acomodados e oportunistas a aproveitar os bens doados pelo Ministério da Defesa Nacional que poderiam ajudar a minorar as dificuldades de alguns Combatentes com tremendas carências sociais e físicas. A via-sacra do calvário até chegarmos à aprovação do Estatuto do Antigo Combatentes merece ser lembrada para que, os ingratos que têm o descaramento de criticarem o pouco que conseguimos, percebam que os governantes nunca reconheceram os sacrifícios e os préstimos à Pátria de mais de um milhão de mancebos que foram desembarcados nas terras longínquas e inóspitas da África, dando segurança aos muitos portugueses que lá labutavam e viviam despreocupados. O tempo e a saliva gastos pelos principais obreiros do processo para o Estatuto não compensaram as explicações que tentamos dar aos governantes, sobre os direitos ao reconhecimento do desgaste daqueles que foram obrigados a embarcar rumo aos territórios ultramarinos; embora fosse nossa preocupação organizar propostas sérias e credíveis avalizadas em unidade de esforços de todos. Muitas vezes nos sentimos defraudados e traídos pelos tais ratos de sargeta, que apenas aproveitam legitimar os seus interesses em desfavor de todos os demais Combatentes. Lamentavelmente, sentimos reduzido apoio e intervenção nas diversas Manifestações realizadas em Lisboa, desde 2012 até à aprovação do Estatuto; sinais desmotivadores… mas não desistimos, porque existem muitos milhares de Combatentes com tremendos problemas de saúde e carências de apoio social. Embora fomentemos os convívios periódicos, por sabermos que são uma importante terapia de grupo para os mais traumatizados pelas nefastas condições de vida em ambiente de guerra, percebemos que seja normal, entre uma almoçarada bem regada com vinho tinto e aconchegada com café e bagaço, ficar pouco espaço no cérebro de alguns para entenderem as palavras e os discursos com sentido esclarecedor, o que desanima os meus companheiros do “Grupo de Trabalho para o Estatuto”; pois, mais um bagaço é como uma emboscada a metralhar os neurónios dos nossos interlocutores mais empedernidos. Assim, teremos de continuar a lutar por melhorias no contexto do Estatuto do Antigo Combatente, apesar dos poucos efeitos dos esclarecimentos, o nosso supremo empenho nunca será em vão. Vila Nova de Gaia, 25 de Abril de 2021 Joaquim Coelho (Presidente da Associação MAC) (Coordenador do “Grupo de Trabalho” das Associações para o Estatuto) Voltar ao Início do Site Estatuto Cb Voltar à Página Inicial Contactos Assine Já Siga: Siga: Para assuntos de mídia, por favor fale com o agente Eduardo Boeira: Tel: (11) 3456-7890 | Fax: (11) 3456-7890 | info@meusite.com COMENTAR Espaço de Informação e partilha de Imagens de Convívios e outros acontecimentos, especcialmente dos Combatentes e das guerras ultramarinas. Para mais informação, contactar pelo E-mail: mac.combatentes@gmail.com Faça Comentários ou peça Informações, preenchendo o Formulário abaixo com os seus dados, e Envie para receber respostas. Parabéns! Sua mensagem foi recebida. Enviar SOBRE Conte aos visitantes um pouco mais sobre você. Clique aqui para editar o texto. Saiba mais

  • Guerra Colonial, guerra do ultramar, combatentes, angola

    Informações, fotos, videos, narrativas, livros e opiniões sobre as guerras ultramarinas. Testemunho DIRECTO As lembranças da guerra fazem parte de nós… são o espólio que não conseguimos entregar no quartel quando fizemos a desmobilização; fazem parte do nosso espólio de combatentes participantes numa guerra estranha e mal compreendida! Na embriagues do destino, fomos atirados para a guerra e confrontados com situações de espantar! Uns mais que outros, todos sentiram a mordedura da guerra nas suas vidas, tanto nos acampamentos e destacamentos espalhados entre as savanas e matas, como nos aquartelamentos das vilas ou aldeamentos mais protegidos. Continua no Fim desta PÁGINA... Clik para a Página Inicial Guerra Colonial jotasousa39@gmail.com A Guerra Armadilhada O Despertar dos Combatentes Sobre o "Despertar dos Combatentes", o crítico literário e historiador da Academia Francesa, René Pélissier, teceu vários elogios. Trata-se de um texto longo de que se respiga apenas a seguinte passagem: « (...) retiramos uma assinalável recolha de “cenas vividas”... O autor foi ele mesmo membro desta tropa de choque, e ao mesmo tempo, repórter fotográfico da imprensa da época - o que explica a abundância de fotografias. (...) O leitor não é obrigado a partilhar as opiniões do autor (Joaquim Coelho), mas o historiador (René Pélissier) deve afirmar que não existe nada mais expressivo e “homérico” sobre a guerra colonial em Angola. Mas, no final de tudo, nada se compara a este livro apaixonado para tomar a temperatura desta época.» A partir das palavras da boca sábia de René Pélissier o que mais dizer? Jaime Froufe Andrade, Jornalista. Cumpriu comissão em Moçambique (1968/70) como Alferes miliciano Ranger VER: http://micaias.blogs.sapo.pt Encomendar pelo Mail: Escrever também é lutar. É um combate duro pela melhor ideia, pela palavra exacta, pela estóica procura e aniquilação do erro. Assim, se são importantes todos os relatos escritos por quem fez a guerra, há os que vão mais longe nessa importância devido à sua boa escrita. É o caso de “A GUERRA ARMADILHADA", nas matas trilhos e picadas do Norte de Moçambique” do Sargento Pára-quedista Joaquim Coelho. A obra exibe um conteúdo de bom “miolo” e flagrante interesse, servido por uma forma eficaz de escrita solta, directa e desenvencilhada de estorvos de leitu- ra. Referência positiva ainda para o registo fotográfico de bom recorte inserido de modo a complementar de forma eficaz toda a narrativa. Froufe Andrade Encomende pelo mail: tota3.coelho@gmail.com Capa e contra-capa - livro com 304 páginas de texto e Fotos VER em: https://poesiadiario.blogspot.com https://vaidinamite.blogspot.com Livro com qualidade gráfica - 304 páginas de texto, poemas, fotos A GRANDEZA HUMANA A grandeza dos seres humanos está nas atitudes e acções dignas de valor. Os homens distinguem-se pelas suas qualidades: as raízes são a base da formação moral e o sentimento fundamenta-se no amor à natureza humana onde predominam a franqueza, a tolerância, a disciplina, a poesia, o cavalheirismo, a convicção; enfim, os valores próprios de um guerreiro! Aqueles que se preocupam apenas com as suas vaidades e com os seus negócios ou insigne militância, nunca chegarão a ser capazes de crescer para a humanidade; serão sempre acomodados e escravos da sua própria pequenez. Joaquim Coelho Livros com boa qualidade gráfica - 340 páginas de texto, poemas e fotos NOVO Livro, nos 85 anos da Caminhada da Vida Prefácio Um percurso de vida marcado por memórias e partilha de experiências pessoais e coletivas contribuem para cada leitor integrar as aprendizagens desta obra nas suas vivências quotidianas. O autor do livro, Joaquim Coelho, trilha um caminho de inquietações pautadas por realidades que provocam alguma amargura devido às injustiças sociais. No entanto, como é bem conhecido, o seu sentido de intervenção social e cultural também suscita esperança para as gerações lidarem com o futuro. A convicção com que o autor escreve reflete a sua verticalidade, e apesar da mágoa dos silêncios da guerra, as suas raízes permitem manter-se firme, tal como as “árvores quando morrem de pé”. A trave-mestra desta obra reside na coragem, no sabor das memórias e numa convergência entre o ser e o estar em que as palavras buriladas nos próximos capítulos procuram recuperar o tempo perdido, trazendo para a discussão pública desafios e despertares de consciência de cidadania. Bruno Rebelo Mestrado em Sociologia – Trabalho e Emprego Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos e organizaçã o Encomendar: tota3.coelho@gmail.com MEMÓRIA LIMPA Toda a gente vai para velho a quem dou o meu concelho: mantenha a memória limpa serenidade e muita alegria desfrute do consolo que sinta com o sabor de cada dia. A vida também me fascina faz parte da minha sina momentos de consolação, prazer vale sempre a pena com a ternura da açucena que embala o coração. Joaquim Coelho Blog. de Poesia da guerra e da paz Textos Intervenção Cívica Voltar a Página inicial Comprar Livros e Crítica PREFÁCIO “Caminhando… indoooo!” Um testemunho sério de intervenção cívica na sociedade. “Só seremos livres se não tivermos medo”, frase da autoria de Joaquim Coelho, trave mestra da sua verticalidade, que neste livro procura dar a conhecer fragmentos do seu percurso de vida entrelaçados numa busca constante pela aprendizagem e solidariedade. Num processo orquestrado pela observação e reflexão da realidade, os textos, aprimorados com poesia e ancorados em estados de alma, surgem como voz da intervenção social que procuram consciencializar as gerações do presente e do futuro. Essa acuidade social foca-se em temas estruturantes da sociedade, como a Juventude, a Família, a Educação, o Emprego, o Ambiente as Desigualdades Sociais, estas últimas vincadas pela luta em prol da dignidade dos Antigos Combatentes. Na leitura e interpretação desta obra, é notório que a partilha e o cuidar em favor dos outros, caminham e andam de mãos dadas, revestindo-se do fiel da balança para a preservação de amizades que se cultivam e florescem numa história de vida que, inevitavelmente, teria de ser celebrada com este livro. Lisboa, Julho de 2019 Bruno Rebelo (a) (a)– Mestre em Sociologia; Gestão de Recursos Humanos. Livros com 50% enviados via CTT 8 livros por 40 euros ou 5 euros cada

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    Pausar Amigos em Viagem Tudo é belo e faz sentido quando temos o calor da amizade dentro da alma. Olhamos o horizonte e temos à nossa frente a riqueza duma amizade sólida. Tributo ao Mérito Voltar à Página Inicial Voltar à Página Inicial Long Island - 2,5 anos de Formação Técnica e profissional Dresden 1983 - Paris Fontainebleau Paris - 1993 Paris - 2012 Voltar à Página Inicial

  • Angola | Guerra Colonial - Guerra Do Ultramar | Porto

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